A eleição de uma direcção partidária não é um cheque em branco
Júlio, no Aspirina B: Seguro contra “assaltos ao poder”
«Em entrevista ao Económico, Seguro rotula hoje de “assalto ao poder” o desafio de António Costa à liderança do PS. É assim que ele encara a expressão lógica do descontentamento e da legítima contestação que há muito grassa no seio do partido e entre o potencial eleitorado socialista – um “assalto ao poder”. Ou seja, qualquer coisa de ilegítimo ou violento, a pedir castigo exemplar.
Nunca uma direcção socialista, incluída a de Constâncio, foi tão contestada por sectores das bases, nem o partido esteve tão dividido e desmoralizado como está hoje sob o comando de Seguro. Até Jorge Sampaio, secretário-geral em 1989-1992, manteve o partido coeso, apesar de ter sido cilindrado nas eleições de 1991. E ainda conseguiu uma segunda vitória na câmara de Lisboa (1993) e duas vitórias em presidenciais (1996 e 2001).
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